domingo, 1 de agosto de 2010

Número 1 – Domingo, 1° de agosto de 2010.


Daniela dos Santos Gomes, ex-Rainha do Carnaval de Campos, numa das fotos do ensaio fotográfico que brevemente poderá ser conferido em carnavarazzo.blogspot.com


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Ao criar esta Revista de Campos, Marcelo Sampaio desativou o Blog do Sampa que mantinha na Internet desde 2008. No entanto continuará a entregar o Troféu Cultural a uma pessoa de destaque, por ano, na cultura campista.

Esta nossa primeira edição é quase em caráter experimental, pois muito do que já planejamos ainda não colocamos no ar. Assim como a coluna de variedades, que será assinada pela professora de Artes Elaine Oliveira, só vai estrear na próxima semana.

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NO MAU SENTIDO - MARCELO SAMPAIO

Nova visão de mundo

Cheguei a pensar que não mais publicaria a coluna “No Mau Sentido” em algum lugar. Aos que ainda não sabem a dita cuja foi criada para o Jornal Multimídia, do meu querido amigo Antônio Filho, e por motivos que não interessam agora desde o ano passado deixou aquele veículo de comunicação online.
Todo este tempo sem escrever me deixou não só com muitas idéias acumuladas como bastante ansioso por polêmicas. Num dos meus incontáveis dias de profundas reflexões, me dei conta de que a melhor definição para mim é que não passo de um incorrigível afro-indecente.
Na verdade, atualmente, possuo nova visão do processo civilizatório que não está à esquerda nem à direita e sim à frente. Por esta ótica entendo que todos os seres vivos necessitam de água potável, terra fértil e ar puro. Sendo assim, algumas questões e discussões não fazem qualquer sentido mais...
Pare o mouse: O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria!

Fracassos & Derrotas
@ Quando determinado vereador de Campos disse numa entrevista que tinha convecção do que falava, só reforcei a minha convicção de que em termos gerais é muito baixo o nível intelectual dos poderes legislativos brasileiros...
@ São tantas as falhas de alguns apresentadores de televisão em Campos que as ditas cujas podem ser enumeradas tanto por ordem alfabética como cronológica.
@ Determinadas pessoas são tão cínicas, que duvido alguém ter coragem de comprar um veículo usado delas.


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PEQUENO CADERNO DE ENSAIOS - CARLOS ALBERTO BISOGNO


Back to the Future - Parte I







Quando em 28 dezembro de 1895, pela primeira vez um filme foi projetado publicamente pelos irmãos Lumière em uma sala nos fundos do Grand Café no Boulevard des Capucines parisiense, os 30 expectadores presentes assistiram a uma cena simples e curta chamada "L'Arrivée diun Train a La Ciotat": um trem chegando a uma estação. A impressão causada fora tão forte, que, assombrados, muitos saíram correndo da sala de projeção para evitar que fossem “atropelados” pelo trem que se aproximava. Era o início de uma das evoluções mais importantes da era “pós-revolução industrial” ainda estranhada pelos olhos virgens da população da época. Assim, em poucos meses, todas as grandes cidades da Europa tinham filmes em exibição.Pois que assistir uma projeção 3D é sentir-se parte dessa história.


O 3D digital já é considerado a terceira revolução cinematográfica, depois do som e da cor. E o que parecia impossível aconteceu: nossos olhos se mostram novamente virgens. Ingênuos, estendemos as mãos para tocar imagens que fluam no ar ao nosso alcance. Desviamos o olhar quando areia é jogada em nossos olhos. Vivemos a magia de enxergar pela primeira vez o inimaginável à realidade.


Durante muito tempo, a indústria cinematográfica estudou novas formas de entreter a população. Nesses 100 anos de cinema, as tecnologias sofreram inúmeras transformações e dentre as mais promissoras surgiu a tecnologia de visão estereoscópica, mais comumente chamada de visão 3D. A novidade inicialmente teve vida curta no cinema: surgiu em torno dos anos 50 para morrer logo depois, em 1953. Em 2008, começou um movimento buscando atrair a atenção para o 3D anunciando que este voltaria com melhoramentos significativos. A verdade é que esses melhoramentos só se referem à tecnologia de captação e visão, mas não proporcionam nada além daquilo que era possível até então. Isto é, a tecnologia ainda se baseia na paralaxe que é a distancia horizontal da visão esquerda para a direita; ainda simula a disparidade existente na retina, o que causa nossa natural percepção em três dimensões dos objetos; e por último, porém muito conveniente avisar, ainda pode causar dores de cabeça, como as imagens captadas por câmeras tremidas, moda na atualidade, resultado do esforço ótico que fazemos ao tentar naturalmente focar imagens em planos desfocados.


“Tridimensionalidade é aquela vista além do primeiro plano” assim definiu de maneira rápida e direta J.R.R. TOLKIEN (escritor e criador da saga “Senhor dos Anéis”), pode parecer óbvio mais vale lembrar que isso foi dito na década de 50. Por anos, 3D foi sinônimo de objetos propositalmente lançados em direção à tela, um mero truque visual. Desde 2007, as coisas mudaram! Entre as mais de trinta animações realizadas em 3D, muitas nasceram de forma diferente. São filmes interessados em aproximar o publico da realidade apresentada em cena, obras capazes de demonstrar a tridimensionalidade de Tolkien, pois, o simples ato de lançar algo em direção à platéia não funciona mais, esse era o truque dos anos 80, a preocupação agora era integrar de forma “orgânica”.


O novo processo de filmagem 3D envolve um número maior de câmeras, que simulam a visão humana, gerando assim uma imagem composta por três espectros. A noção de profundidade e movimento é gerada graças à sobreposição de imagens sob perspectivas ligeiramente diferentes: uma para o olho esquerdo, outra para o olho direito. Esse efeito só acontece porque cada olho gera uma imagem 2D ligeiramente diferente e o deslocamento produzido entre a imagem do olho esquerdo e o direito interpretadas pelo cérebro nos faz ver em 3D. Existem quatro sistemas de exibição 3D. O anáglifo é o mais simples. Pode ser projetado em qualquer tipo de tela e é aquele dos famosos óculos de lentes azul e vermelha (totalmente desconfortável por sinal). O Dolby Digital que usa uma tela branca, com um tratamento especial perolizado, que a torna mais cara. O Real D e iMAX são os mais populares (dominam 97% do mercado), onde o filme é refletido numa tela prateada e o espectador se serve de óculos com lentes linearmente polarizadas de policarbono, parecidas com aquelas fotossensíveis acinzentadas. Elas funcionam como um filtro do projetor: selecionam as ondas de luz que são refletidas pela tela prateada e só deixam passar o foco de uma das duas faixas do filme para cada olho que só vão se reunir quando chegarem ao cérebro dando a ilusão que a cena chapada na tela tem profundidade.


Avatar foi, sem dúvida alguma, um grande avanço no que diz respeito à criação de ambientes e personagens totalmente gerados em computador e voltados a dar ainda maior destaque a tecnologia estereoscópica - e também é importante observar como James Cameron se mostrou capaz de explorar a projeção 3D sem, com isso, cair na velha armadilha de incluir diversos momentos em que algo "salta" para fora da tela, assustando o espectador de maneira artificial e lembrando o público de que, afinal de contas, tudo aquilo não passa de um filme. Porém, por mais madura que tenha sido a abordagem do cineasta, é possível que só venhamos realmente a testemunhar um avanço real na linguagem narrativa do 3D dentro de alguns anos, o que, apesar de natural, não deixa de ser frustrante.


Continua...


http://cinemabisogno.blogspot.com/
http://musicaencena.blogspot.com/
http://cadernodeensaios.blogspot.com/
http://www.dailymotion.com/CarlosAlbertoBisogno


Notas de rodapé: Boulevard Shopping Campos é o primeiro do segmento feito em Campos dos Goytacazes que contará com salas de cinema digital e 3D. O projeto está programado para inaugurar em abril de 2011.

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MINÚCIA - LÍVIA NUNES


“Conceição, eu me lembro muito bem”
Entrevista com a cantora Elza Soares e a mulher guardada dos palcos, Conceição

“Eu vi os pés dela”, ele disse. Mesmo sendo um homem adulto, o comentário do repórter ao olhar pela fresta da porta do camarim, que se abriu e fechou logo em seguida, não fugiu ao ar de idolatria. Eu também vi seus pés, estavam erguidos no sofá, mas não comentei, fiquei em silêncio me questionando se ia conseguir trocar, ao menos, algumas palavras com a cantora Elza Soares.

Quando ela chegou ao palco do Teatro Trianon, na cidade de Campos — minha cidade —, sei que apertei os olhos para vê-la com atenção, não queria perder um detalhe de quem era aquela que via na televisão, de quem ouvia comentários, de quem estava em minha mente desde sempre como alguém, que para mim com pouco mais de 20 anos, sempre existiu, sempre foi cantora e sempre foi famosa.

O microfone falhou e ela inusitadamente: “Que maldade...”. Eu ri. Tornozelo torcido, maquiagem famosa e eu a via perfeitamente de onde estava. Ela sentava e levantava, cruzava as pernas, abaixava o vestido. Era ela. E quando sua voz cantou o verso “A carne mais barata do mercado é (minha) carne negra”, eu sabia que não estava ali por acaso e precisava falar com ela.

Quando o show terminou, saí com o coração aos pulos para o camarim, abriram a porta e pude entrar. Agora, eu era a repórter e ela a entrevistada. Mas, não gosto de formalidades, então, conversamos.

— Lívia, pra te falar a verdade, não é nem demagogia. Eu sou muito segura nas minhas palavras, nas coisas que eu faço. Eu ainda me busco. Se eu fosse me definir agora, seria agora e depois o que seria? — Eu não esperava essas palavras, mas sabia que seria com essa resposta que descobriria o tom de quem era aquela cantora que subia ao palco cheia de força. Que sorria e brincava, mas cantava com uma dor imensa na voz.

Se fosse arriscar se definir, diria, simplesmente, “Sou mulher, negra, choro, canto, sorrio, fico triste, fico alegre. Eu tenho dores também, como todo mundo. Tenho alegria também, como todo mundo. Um ser humano, mas um ser humano que às vezes foge do normal do ser humano: na hora em que eu me visto pro palco. Então, aquele ser humano fica guardadinho no cantinho”, disse e, nesse momento, tocou na ferida. Até que ponto ela é a Elza Soares do palco? Perguntei se havia diferença entre a cantora e a mulher.

— A diferença é que eu não levo a Elza Soares cantora pra dentro de casa porque seria muito chato conviver com a Elza Soares dentro de casa. Eu não canto em casa, eu não canto no banheiro, eu não canto na cozinha, que amo cozinha. Imagina Elza Soares na cozinha toda maquiada, de salto alto, ia ser estranho, né? Então, ela fica muito guardadinha pro palco. A Elza Soares de casa é a Conceição — revelou.

Durante a conversa, seu jovem marido estava próximo e a olhava, assim como eu, atento. E eu queria saber quem era a Conceição, a mulher de casa, a mulher casada.

— A Conceição gosta de cozinhar. A Conceição gosta — e olhou para o marido — de namorar muito. Ouvir jazz o dia inteiro praticamente. Conceição é essa pessoa que fica sem roupa dentro de casa. Como é que eu ia trazer Conceição pro palco, se ela não é decente? Anda sem roupa nenhuma — contou tranquilamente.

A cantora é conhecida, seu nome é lembrado, Elza tem fama, que é o desejo de muitos. Mas, era isso que a menina buscava quando procurou os shows de calouros? Queria ganhar prêmios, passar a vida diante os holofotes?

— A gente não tem nunca um ideal. A gente quer ser alguma coisa na vida. E como mulher, negra, menina de família pobre, mãe aos 12 anos, o que eu precisava era de um emprego que eu ganhasse dinheiro, que eu pudesse sustentar os meus filhos e que eu pudesse ter uma vida digna, decente, que pelo menos tivesse um bom feijão com arroz dentro de casa e quando você entra num trabalho, lógico, você quer que seja o melhor. Então, quando eu comecei a cantar, eu queria que o meu trabalho, não fosse o melhor de todos, mas o melhor de mim mesma. Sempre eu quero ser um pouquinho melhor que eu. Não posso ser melhor que ninguém se eu não for um pouco melhor que eu. Então, eu acho que busquei cantar, que seria mais fácil porque estudar seria difícil, pra sair de uma fábrica de sabão, de operária para a arte. Mas, casada aos 12 anos — ela repetiu como quem se abdica — e ainda me deram o direito de estudar, por causa do Grande Otelo. Sou uma atriz formada, fiz direito até o último período, depois eu não quis mais. Falei: não é isso que eu quero, eu quero cantar. Eu sempre quis um cadinho mais. Eu não tenho essa missão de querer o mundo pra mim porque eu não vou levar nada do mundo, então, o que me cabe, eu quero — revelou intimamente a cantora.

Para encerrar a conversa e lembrando que Elza Soares recebeu, no ano 2000, o prêmio de Cantora do Milênio pela BBC de Londres, quis saber o que dá a ela esse título, o que faz dela a cantora do milênio?

— O que faz de Elza Soares a cantora do milênio?! Uma responsabilidade imensa porque eu tenho uma responsabilidade para com todos de ser uma cantora com esse mérito. Então, é sempre mais difícil você ser menos. Então, você tem que ser um pouquinho mais naquilo que você faz. Buscar melhorar sempre, ter capricho, ter cuidado, fazer jus ao prêmio — disse humildemente e terminou abraçada aos próprios ombros e me olhando nos olhos.

Fiquei calada um instante, olhando-a, ficamos em silêncio. O típico silêncio de que gosto e ela ainda completou, lembrando da falha do microfone no início do show:

— Eu ia cantar sem microfone hoje — ela disse.

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POR DIOGO D'AURIOL


Deitado sobre a escassa vegetação que cobre as areias da praia sanjoanense Chapéu de Sol, observei por mais de meia hora o balé das nuvens e a indiferença delas em relação a tudo que nos encerra. Estão sempre alheias aos nossos problemas, às nossas catástrofes humanas, etc. Ferreira Gullar fez um poema no dia da morte de Clarice Lispector que ilustra o que escrevo: Morte de Clarice Lispector; “Enquanto te enterravam no cemitério judeu do Caju / (e o clarão de teu olhar soterrado resistindo ainda) / o táxi corria comigo à borda da Lagoa / na direção de Botafogo / as pedras e as nuvens e as árvores no vento / mostravam alegremente que não dependem de nós”.
Uma estrela nunca deixará de brilhar ou uma pedra nunca se desmanchará em pó pela razão da morte de alguém, por mais importante que esta pessoa seja para a Humanidade. Parece piegas, mas a morte do escritor José Saramago no último dia 18 de junho fez com que eu refletisse mais sobre minha existência. Ele definia a morte da forma seguinte: “... é simplesmente a diferença entre o estar aqui e já não mais estar”.
Com este texto inicio a minha colaboração como colunista do revistadecampos.blogspot.com.br. Meus temas serão sempre diversos e diversificados, pretendo ir do humor ao trágico, navegando pela realidade e pelo lúdico.

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HISTÓRIAS QUE EU VI, OUVI E VIVI - NILSON MARIA


APRESENTAÇÃO
Eu tinha menos de 13 anos de idade quando o radialista Bueno Braga transferiu para Campos a Rádio Atafona, de São João da Barra. Instalada no Boulevard, com o nome de Rádio Educadora Goitacá, entrou no ar, em caráter experimental, com uma programação musical e um texto que, até hoje, 49 anos depois, não me sai da mente:
“As portas da fama e da fortuna estão abertas para você! Venha ser locutor da Educadora”.
Diante de um chamamento desses, eu, criança, de calças curtas, que, já então, era fascinado por rádio, insisti com meu avô, o Capitão Julio Nogueira, à época proprietário do jornal A Cidade, que realizasse o meu sonho de ser locutor.
E ele me atendeu. Levou-me à Rádio, apresentou-me ao Bueno Braga e recomendou-me. Na mesma hora eu já estava ao microfone, anunciando as músicas e falando um prefixo que, também, jamais esqueci:
“Das margens do Paraíba para os céus do Brasil transmite a Educadora”.
Aquilo para mim era o máximo. Criança ainda e falando numa emissora de rádio. Só que eu, apesar de toda a boa vontade, era tremendamente gago e, como toda criança da época, colecionava estampas de sabonete Eucalol e figurinhas de jogador de futebol.
Levava tudo para o estúdio e, enquanto falava, jogava ”bafo”, uma espécie de jogo que as crianças de hoje em dia não conhecem mais. Não percebia que, com o microfone aberto, os tapas na mesa do tal jogo produziam um barulho devastador no ar.
Ao final de um mês, Bueno Braga chamou-me e, com muita cautela, sugeriu-me estudar, procurar outra atividade pois radialista não seria jamais – pela gagueira e pelo barulho que fazia no estúdio.
Desci chorando as escadas da Rádio Educadora, e, coincidentemente, encontrei-me com Aury Fonseca, grande repórter da época que, penalizado pelas minhas lágrimas, levou-me até a Emissora Continental onde trabalhava.
A partir daí e depois de um treinamento de dicção e impostação de voz com a querida Evany Medina, o rádio entrou definitvamente em minha vida. Mesmo durante os 30 anos de atividades no Banco do Brasil, sempre que possível, permaneci ativo no rádio.
Depois de 49 anos é certo que eu tenha pelo menos uma virtude: Ser um bom contador de “causos” acumulados ao longo de minha vida profissional. É o que pretendo fazer. Vou estar semanalmente aqui, contando as Histórias que eu Vi, Ouvi e Vivi...

Aposentado, radialista, apresenta o Programa Nilson Maria, de Segunda a Sexta-Feira, entre 15:00hs e 18:00hs, na Rádio Absoluta AM – 1.470.

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FRASE DA SEMANA, QUER DIZER DA LENY ANDRADE:

"No Brasil, sucesso não combina muito com qualidade".


Expediente:

A Revista de Campos é uma publicação semanal, atualizada sempre aos domingos. Todas as informações contidas aqui são de responsabilidade dos respectivos autores, não interferindo este veículo em suas opiniões. Ressaltamos ainda que os nossos colaboradores não possuem qualquer vínculo empregatício.

2 comentários:

  1. Parabéns ao Amigo Marcelo Sampaio por esta excelente publicação.

    Temas variados, textos escritos de forma objetiva, gostosa, que prendem a atenção do leitor.

    Excelente início e os votos de sucesso para as próximas edições.

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  2. Amigo, como sabe e lhe disse um dia, se havia algo que me fazia abrir o jornal Multimidia, era o fato de adorar sua coluna No Mau Sentido. Agora, fico feliz com a idéia do amigo de voltar a publicá-la. Afinal, talvez eu fosse um dos muitos órfãos de sua coluna.
    Um grande abraço do amigo, e fã, Paulo A. Ourives.

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